«[…] e se elevávamos a voz era para que se / pudesse falar acerca / de
tudo o que se tornara frágil como este corpo / reflectido apenas /
trazido pela nossa sombra. Nada mais é preciso. /Recordamos / como
teria existido outrora um rosto que só a água / percorria.»
(«Acerca de Narciso»)
Fernando Guimarães. Tratado de Harmonia. Poemas.Porto. Editora Justiça e Paz.1988.,
p. 20.
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