Poder-me-ão entender todos aqueles
de quem o coração for a roldana
do poço que lhes desce na memória.
Se alguma coisa vi foi com o sangue.
De alguém a quem o sangue serviu de olhos poderá
falar quem o fizer de mim.
Luís Miguel Nava. Poemas.Porto, Limiar, 1987, p.79.
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