in-so-lú-veis as mãos que cobrem o rosto, e deformam as linhas suaves das faces rosadas. O fogo
em redor da boca entreaberta reduz-se a uma morte quebrada; a navalha cortante, chega como uma serpente, desliza até ao oceano, acaricia a embriaguez da saliva - e, no deserto do porvir da paixão - pergunta-me «acaso tentas assemelhar-te ao solstício de verão?».
Minha cara Liliana,
ResponderEliminarDescobri-la, foi uma acaso. Quem sabe um lamento de Pessanha que, sob o rio via a bóiar restos ou o espelho do seu país, que se vê melhor se a lente é estrangeira...
estranha...
Um abraço e boa sorte para este blog, que me parece ser de grande maturidade na voz...
Um abraço, Saudades
a Clepsidra surge como o fascínio pelo tempo; e o tempo é uma coisa estranha...quer queiramos quer não, ele passa.
ResponderEliminartalvez mais maturidade, não sei. Ainda sendo novinha, penso que estamos que sempre nesse caminho.
e, uma experiência pessoal recente, levou-me a isto: o tempo passa e importa estar com os outros e dizer o que sentimos, brincar e rir...por aí.
Ao que parece isso muda também a voz das pessoas ahahhahahha, se calhar já está a acontecer.
Obrigada cara saudades,
e encontro-a por aí na voz dos rios, que sempre nos traz.
http://www.13luas.art.br/xps/modules/articles/index.php?cat_id=6
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