« Não se usa a nota escrita pelo catavento da alma à espera
de notícias sobre o armistício de uma guerra, numa terra onde
nunca esteve nem estará, como se fosse uma pátria sua, não
se usa. Desusadamente, abro a porta aos ventos que trazem
desgraçados do outro lado do mar, e isso não se usa.»
de notícias sobre o armistício de uma guerra, numa terra onde
nunca esteve nem estará, como se fosse uma pátria sua, não
se usa. Desusadamente, abro a porta aos ventos que trazem
desgraçados do outro lado do mar, e isso não se usa.»
Lídia Jorge. O Livro das Tréguas. Poesia. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2019.,p. 46
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