sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Domingo a tarde - 1965


"Jorge, dirige o departamento de Hematologia do Instituto de Oncologia de Lisboa. Um dia, chega Clarisse, que sofre de leucemia em estado avançado. Apaixonam-se. Jorge tenta salvá-la. Clarisse morre, apesar de todos os esforços de Jorge - que, cada vez mais desencantado, prossegue os seus trabalhos, com experiências de rotina, que sabem serem inúteis... 

Observações: "Domingo à Tarde utltrapassa imediatamente as dificuldades surgidas na adaptação e, na sua concepção estética, na sua novidade formal, até na sua ousadia, vai bem mais longe do que, no plano literário, o romance de Fernando Namora. Ainda com uma forte componente experimental, é obra fria, neutra, dominada pela morte que persegue a personagem do médico no seu trabalho do Instituto de Oncologia, e fornece a Macedo amplas oportunidades para revelar o seu interesse pelo mundor - ele também, figura em certa medida, marginal e de gostos esotéricos - conseguiu dominar, melhor do que os outros, certas deficiências técnicas e, servindo o livro, deu dele uma adaptação que à generalidade do público pareceu singularmente escorreita." 

João Bénard da Costa, in Histórias do Cinema, Sínteses da Cultura Portuguesa, Europália 91, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa

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