domingo, 27 de fevereiro de 2022

 "Só existimos nos dias em que fazemos. Nos dias em que não fazemos apenas duramos."

 P. António Vieira

sábado, 26 de fevereiro de 2022

 O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia. 

Robert Collier

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

 « A sua doença, rodendo-lhe os lábios e as ventas, tinha-lhe aberto no rosto um grande buraco.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 208

'' Os comedores-de-coisas-imundas''

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 203

 « Uivando os nomes de seus esposos, despedaçavam-nos com as unhas e arrancavam-lhe os olhos com as agulhas com que seguravam os cabelos.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 203

« E, fatigados de gritar, enfraquecidos, trémulos, adormeceram ao lado dos seus irmãos mortos, os que tinham amor à vida, cheios de inquietações; os outros desejando não tornar a acordar.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 202

'' no meio de lagos de sangue''

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 200

 «Corou e abaixou as pálpebras; as compridas pestanas faziam-lhe sombra nas faces.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 194

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

 ''Um dia ideal para o peixe-banana'', 

in Nove histórias, J.D.Salinger 




Do milénio

Porque havemos de respirar o ar lavado e quente de Novembro,
se esperámos o Inverno,
se o sangue dos nossos pulmões amou o
gelo galáctico outrora, antes de sermos?
A flor, como um suicida, nasceu e imola-se,
porque não ama o belo, o agreste Inverno.
Mas nós, que concebemos o amor e o tempo,
iremos dar a nossa respiração ao Incerto?

Depois de traduzir Hélène Dorion

Amar o universo não me traz mágoa.
sobretudo, amar a areia arrebata-me de júbilo e paixão.
Amar o mar completa a minha vida com o tacto de um amor imenso.
Mas veio o vento e, por momentos, amargurou o meu corpo, a oscilar.
E está o Sol aqui, depois de uns dias com o jardim obscurecido a beber sombra.
E sei que os átomos zumbem e dançam como os insectos, ébrios em redor do pólen.

Os amigos que morrem


Os amigos que morrem são arbóreos,
plantados e memoráveis como freixos.
Um freixo, que vejo entre árvores
como a aura, o tronco novo
sulcado de rasgões, a raiz curta
comparável à memória viva enterrada.
Têm uma única forma até à morte, próximos do Sol,
que torna as outras árvores mais ténues que os isolados freixos.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

 

nome feminino
1.
falta de pudor, de vergonha, ou honra
2.
ato ou dito impudico
3.
lascívia
4.
desonestidade

 «(...) ouvi-te soluça de amor como uma prostituta ;»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 194

 «Ficou melancólica na presença do seu desejo consumado.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 193

« Quis que ela comesse um quarto de romã;»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 191

« (...) e o ar é tão suave que impede de se morrer.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 191

«Não tentes fugir-me, porque te mato!»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 190

 « Ainda me não esqueci da insolente tranquilidade dos teus olhares e como tu me esmagavas com a altivez da tua beleza!»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 190


«Só o teu nome é para mim um remorso!»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 188

« Os seus olhos, continuamente fitos nela, incomodavam-na, e a sua repugnância aumentava progressivamente de tal modo, que lhe custou muito conter-se em gritar.»

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 188

 «Por fim, não pôde conter-se mais; e, como uma criança, toda trémula, tocando um fruto desconhecido, tocou-lhe ligeiramente no pescoço com as pontas dos dedos; a carne, um tanto fria, cedeu com certa resistência elástica.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 187

                                                                                                                                                                           «; a um dos lados estava estendido um cobertor de feltro, todo cheio de  migalhas de pão negro.»                             

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 186

 3 F's 

FamilyFriends and Fools

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

«(...) calças, azuis, cobertas de estrelas de prata.»

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 179

 « Já não me tens afeição! Ocultas-me as tuas dores, desprezas a tua ama!»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 179

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Marisa Monte & Jorge Drexler | Vento Sardo


Vento que levanta a onda
Que carrega o barco, que ondula o mar
É o mesmo que vai dar na praia
Que levanta a saia rodada de Oyá
Hay tiempos de andar contra el viento
Cuando el contratiempo comienza a soplar
Então, o vento que é de aragem
Bate no varal pra me dar coragem
O vento que vem de longe
Quem sabe da fonte do vento solar
O vento que é o movimento do ar
Vamos levantar a vela
Abrir a janela, ventilar a dor
Vamos a nombrar al viento
Celebrar su aliento purificador
Pampero, terral, tramontana
Alisio, santana, siroco, mistral
Levante, minuano, cierzo
Y mil más que el verso quisiera nombrar
Às vezes o vento muda
Sai batendo à porta, faz tudo voar
O vento é o temperamento do ar
Sopro, sopra, soprará
Sopro, sopra, soprará
Vento que levanta a onda
Que carrega o barco, que ondula o mar
É o mesmo que vai dar na praia
Que levanta a saia rodada de Oyá
Hay tiempos de andar contra el viento
Cuando el contratiempo comienza a soplar
Então, o vento que é de aragem
Bate no varal pra me dar coragem
O vento que vem de longe
Quem sabe da fonte do vento solar
O vento que é o movimento do ar
Sopro, sopra, so-soprará
Sopro, ô, soprará
Pampero, terral, tramontana
Alisio, santana, siroco, mistral
Levante, minuano y cierzo
Nordeste, leste, no sudoeste (sudoeste)

«(...) era o sangue de um cão preto, degolado por mulheres estéreis, nas ruínas de um sepulcro, durante uma noite de Inverno.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 177

''vapor azulado''

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 177

 

piorra

 /ô/
pi.or.ra
ˈpjoʀɐ
nome feminino
1.
ORNITOLOGIA (Lullula arborea) ave passeriforme, da família dos Alaudídeos, comum em Portugal, pode atingir cerca de 15 centímetros de comprimento e tem cauda curta, bico fino e plumagem malhada em tons castanhos e amarelados na parte superior do corpo, branca nas partes inferiores e amarelada com listras castanhas no peitocotovia-arbórea, cotovia-das-árvores, cotovia-dos-bosques, cotovia-pequena
2.
pião pequeno
3.
popular rapariga baixa e roliça, mas mexida e ativa

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

 « (...), ela avistou por entre os sicómoros um velho cego,»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 176/7

''julgando adivinhando o motivo do seu desgosto''

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 176

 « - Se tiveres de morrer, será mais tarde! - disse ele; - mais tarde, nada temas ! E seja qual for o seu intento, não chames por ninguém! Não te aterrorizes ! Mostrar-te-ás humilde e submissa aos seus desejos...Assim o determina o véu!»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 175

domingo, 6 de fevereiro de 2022

« Sentia-se preso no fundo da alma por um remorso.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 173

 « - As almas dos mortos - dizia ele - dissolvem-se na Lua como os cadáveres na terra. As lágrimas das almas formam a humidade da Lua, que é uma estância toda lodo, despojos e tempestades.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 172

 «Notava muito bem, por vezes, o modo por que ela se fatigava, diligenciando penetrar-lhe o pensamento. Nessas ocasiões, afastava-se dela mais triste; sentia-se mais abandonado, mais só.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 172

« Coberto o resto com o véu, lançara um galo preto numa fogueira de sandáraca, acesa diante do peito da Esfinge, o Pai do terror.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 171

 

polilético

adjetivo
ZOOLOGIA que se alimenta ou recolhe pólen de flores de várias espécies diferentes

« (...) e, quando ele se aproximava, não tinha nada já a dizer-lhe.»

Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 170

«(...), nos ângulos das pálpebras, tinha pequenos pontos vermelhos, »

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 169

 « A serpente de Salambô tinha já rejeitado muitas vezes os quatro pardais vivos que lhe ofereciam por ocasião da Lua cheia e da Lua nova. »

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 169

 « O seu caminhar recorda as ondulações dos rios (...)»

 Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 169


Steve Schapiro  was an American photographer.

 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

 ''1,6 milhões de pobres e aos 1,9 milhões no limiar da pobreza.''