Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 306
terça-feira, 29 de junho de 2021
«Entrando azul no tardo entardecer.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 305
V
Nessa manhã as garças não voaramE dos confins da luz um deus chamou.
''Que a morte é cio de beleza breves,''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 303
«Uma varanda sobre um mar de auréolas.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 302
II
No coração da ilha está um vasoCheio das pérolas que p'ra mim sonhaste.
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 301
«Lúcida, excede-me a alma.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 299
Vedadas rosas rebentam-me na boca.
Vedadas rosas rebentam-me na boca.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 298
domingo, 27 de junho de 2021
«Infanta de ossos.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 278
Ser violada ao luar num festim de panteras.
Vida! de quantas vidas tiras o mel e o limo
Acomodando inúmeras almas a um só destino.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 277
« E avanço recuando por um túnel de espelhos.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 276
E rendo a alma à hora própria dos sortilégios.
Um afã de prenúncios voa em redor das lâmpadas,
As brasas dão sinais e queimo as ervas santas.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 276
« De febre o ar se turva.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 276
«Apresto-me aos feitiços e abro os lençóis ao luar.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 276
« És a profundidade onde as coisas não mudam.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 275
Indefinidamente sem sair de onde estamos .
Nada se vê. Só se ouve rangente a escuridão.
Sufocados os olhos. É interna a visão.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 274
''lume insone''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 274
''Ladram perdidamente as cadelas da deusa.''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 274
«Sonho? Ou sonhada me sinto?»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 273
«Alta e branca. Artemisa entra no mar e desata
A trança. Boiam na água seus cabelos de prata;
E a sombra num odor branco por jasmins a brotar
Escorre para os brilhos silenciosos do mar.»
NO TEMPLO DE FLORBELA-DIANA,
A CASTRADORA
À noite, em erma torre, um tigre aos pés,
Penteia-se Florbela. Ardentes velas
némesis
sábado, 26 de junho de 2021
segunda-feira, 21 de junho de 2021
domingo, 20 de junho de 2021
IDLES - SODIUM
Fenómeno
sábado, 19 de junho de 2021
''leito de anémonas''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 269
''No tempo imóvel de uma morte imensa.''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 266
''Para o luto sempre pronta''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 262
''Com magnólias nos olhos.''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 258
''Levar-vos para sombras frias;''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 251
''Só na ilusão ilesos,''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 257
''Vem das estrelas o sangue que nos guia''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 245
'' Dão-te por sina seres filhos das ervas.''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 230
Gimme Some Truth
I'm sick and tired of hearing things
From uptight, short-sighted, narrow-minded hypocritics
All I want is the truth
Just gimme some truth
Ive had enough of reading things
By neurotic, psychotic, pig-headed politicians
All I want is the truth
Just gimme some truth
No short-haired, yellow-bellied, son of tricky dicky
Is gonna mother hubbard soft soap me
With just a pocketful of hope
Money for dope
Money for rope
No short-haired, yellow-bellied, son of tricky dicky
Is gonna mother hubbard soft soap me
With just a pocketful of soap
Money for dope
Money for rope
I'm sick to death of seeing things
From tight-lipped, condescending, mamas little chauvinists
All I want is the truth
Just gimme some truth now
I've had enough of watching scenes
Of schizophrenic, ego-centric, paranoiac, prima-donnas
All I want is the truth now
Just gimme some truth
No short-haired, yellow-bellied, son of tricky dicky
Is gonna mother hubbard soft soap me
With just a pocketful of soap
Its money for dope
Money for rope
Ah, I'm sick and tired of hearing things
From uptight, short-sighted, narrow-minded hypocrites
All I want is the truth now
Just gimme some truth now
Ive had enough of reading things
By neurotic, psychotic, pig-headed politicians
All I want is the truth now
Just gimme some truth now
All I want is the truth now
Just gimme some truth now
All I want is the truth
Just gimme some truth
All I want is the truth
Just gimme some truth
''sem me isentar em pseudónimos''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 220
''chão de estrelas''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 219
sexta-feira, 18 de junho de 2021
quarta-feira, 16 de junho de 2021
domingo, 13 de junho de 2021
«O grande sonho requer certas circunstâncias sociais.»
Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 45
Zeca Afonso - Os Vampiros "Eles Comem Tudo"
Batendo as asas pela noite calada
Vêm em bandos com pés veludo
Chupar o sangue fresco da manada
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
E lhes franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo, eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
«A vulgaridade é um lar.»
Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 32
«Reina quem não está entre os vulgares.»
Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 22
« Vivemos pela acção, isto é, pela vontade. Aos que não sabemos querer - sejamos génios ou mendigos - imana-nos a impotência. De que me serve citar-me génio se resulto ajudante de guarda-livros? Quando Cesário Verde fez dizer ao médico que era, não o Sr. Verde empregado no comércio, mas o poeta Cesário Verde, usou de um daqueles verbalismos do orgulho inútil que usam o cheiro da vaidade. O que ele foi sempre, coitado, foi o Sr. Verde empregado no comércio. O poeta nasceu depois de ele morrer, porque depois de ele morrer que nasceu a apreciação do poeta.»
Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 14Quítate de mi presencia que me estás martirizando
Que a la memoria me traes cosas que estaba olvidando
Que a la memoria me traes cosas que estaba olvidando
Ponme la mano aquí
Ponme la mano aquí que la tienes fría
Mira que me voy a morir
La china que tenía se fue a Alemania y no ha volvi'o
Yo a Alemania me voy y no a divertirme
A tomar un veneno, yo quiero morirme
Ponme la mano aquí, Catalina mía
Mira que me voy a morir
Ponme la mano aquí, Catalina mía
Mira que me voy a morir
Mira que me voy a morir
Mira que me voy a morir
Que bien tú sabrás que me estoy muriendo
Y te pi'o y te encomiendo
Que llames a un escribano
También a mi primo hermano
Como esos payos con fundamento
Apúnteme usted, señor escribano
Que en por cada agujero cabe una vecina
Apúnteme usted, señor escribano
Que ya ni Dios sabe del santo que ha sido
Apúnteme usted, señor escribano
Apúnteme usted, señor escribano
Que nunca ha sembrado ni que sembrará
Apúnteme usted, señor escribano
Que no tiene ya ni cañón ni baqueta
Apúnteme usted, señor escribano
Rosalía - De Plata
QUE MORREU VIOLADA
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 216/7
''Louca e triste, ó Mãe, porque te calas?''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 208
'' na apurada dor do desencanto''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 206
''ensanguentou-se o livro''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 195
'' o peixe testemunhava honestamente a prata''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 190
O pássaro azul