terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Em Les Fleurs du mal (1857), Baudelaire recorre a expressões como l’ennui e spleen, para dar forma aos sentimentos de tédio, melancolia e pessimismo que se infiltraram na sociedade da época e que provocaram a destruição da alegria de viver
Rien n’égale en longueur les boiteuses journées,
Quand sous les lourds flocons des neigeuses années
L’ennui, fruit de la morne incuriosité,
Prend les proportions de l’immortalité.
(Les Fleurs du mal, LXXVI)
Rien n’égale en longueur les boiteuses journées,
Quand sous les lourds flocons des neigeuses années
L’ennui, fruit de la morne incuriosité,
Prend les proportions de l’immortalité.
(Les Fleurs du mal, LXXVI)
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Charles Baudelaire,
Les Fleurs du Mal
Joseph Goebbels, futuro Ministro da Propaganda na Alemanha nazi, foi um dos maiores críticos da vida de Berlim:
[...] the noise of the city, the lights, prostitutes, the confusion of gender roles caused by homosexual men and modern, nonmaternal women, the babble of languages—all were markers of an immoral and degraded world where people pursue bodily pleasures. Sex and drugs define their lives (Weitz, 2007: 78).
[...] the noise of the city, the lights, prostitutes, the confusion of gender roles caused by homosexual men and modern, nonmaternal women, the babble of languages—all were markers of an immoral and degraded world where people pursue bodily pleasures. Sex and drugs define their lives (Weitz, 2007: 78).
domingo, 7 de fevereiro de 2016
"construo-te de tudo
um pouco
mas também
a luta que não és
e tenho-te ligada
ao mínimo fremento
construo-te de leves
lineares ligações
um abraço fugaz
de músculos retesos
um toda fusão
de peças rotativas
e sei que tens amor
nas tuas mãos esquivas
construo-te de lâminas no escuro
iluminas-me o sol
laranja
duro
duro de ver nos dedos
sangue
duro caminho
duro de dor
onde"
um pouco
mas também
a luta que não és
e tenho-te ligada
ao mínimo fremento
construo-te de leves
lineares ligações
um abraço fugaz
de músculos retesos
um toda fusão
de peças rotativas
e sei que tens amor
nas tuas mãos esquivas
construo-te de lâminas no escuro
iluminas-me o sol
laranja
duro
duro de ver nos dedos
sangue
duro caminho
duro de dor
onde"
-"Ciclo Queda Livre"
- E. M. de Melo e Castro
- Assírio & Alvim, 1973 (1a Edição)
- E. M. de Melo e Castro
- Assírio & Alvim, 1973 (1a Edição)
"O que sabemos é que é preciso ser feliz. Banalizamos a felicidade como ausência de problemas, um estado de idiotia e irresponsabilidade, uma incessante animação ontida por recursos mágicos.
Ter felicidade (como se tem um bom carro e emprego garantido) tornou-se um pesado encargo. Usamos e malbaratamos palavras como espaço, direito, curtir. Ninguém mais pode se deprimir, em cada esquina ou página de jornal e revista vendem-nos receitas para uma euforia permanente e artificial. Estarmos um dia mais recolhidos parece suspeito."
-"O Rio do Meio"
- Lya Luft
Ter felicidade (como se tem um bom carro e emprego garantido) tornou-se um pesado encargo. Usamos e malbaratamos palavras como espaço, direito, curtir. Ninguém mais pode se deprimir, em cada esquina ou página de jornal e revista vendem-nos receitas para uma euforia permanente e artificial. Estarmos um dia mais recolhidos parece suspeito."
-"O Rio do Meio"
- Lya Luft
“Quão rápido se muda também o mundo
Como formas de nuvens,
Todo o perfeito cai
De regresso ao arcaico.
Por sobre o mudar e o andar,
Mais largo e mais livre
Dura ainda o teu pré-cantar,
Ó deus da lira.
Não se conhecem as dores,
Não se aprendeu o amor,
E o que na morte nos afasta
não está desvelado.
Só a canção sobre a terra
consagra e celebra.”
Rilke, Sonetten an Orpheus (I. Parte, XIX
Como formas de nuvens,
Todo o perfeito cai
De regresso ao arcaico.
Por sobre o mudar e o andar,
Mais largo e mais livre
Dura ainda o teu pré-cantar,
Ó deus da lira.
Não se conhecem as dores,
Não se aprendeu o amor,
E o que na morte nos afasta
não está desvelado.
Só a canção sobre a terra
consagra e celebra.”
Rilke, Sonetten an Orpheus (I. Parte, XIX
sábado, 6 de fevereiro de 2016
«Por coisa alguma te faria mal. Pelo contrário, quero proteger-te.»
Mark Twain. As Aventuras de Tom Sawyer. Círculo de Leitores., p. 236
Mark Twain. As Aventuras de Tom Sawyer. Círculo de Leitores., p. 236
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As Aventuras de Tom Sawyer,
mark Twain
''as balas assobiaram perto de nós sem nos tocarem''
Mark Twain. As Aventuras de Tom Sawyer. Círculo de Leitores., p. 234
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As Aventuras de Tom Sawyer,
mark Twain
«A melhor maneira de nos vingarmos de uma mulher não é matá-la, mas dar-lhe cabo da cara. Rasga-se-lhe o nariz ou cortam-se-lhe as orelhas como a uma porca.»
Mark Twain. As Aventuras de Tom Sawyer. Círculo de Leitores., p. 230
Mark Twain. As Aventuras de Tom Sawyer. Círculo de Leitores., p. 230
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As Aventuras de Tom Sawyer,
mark Twain
«A noite ia-se tornando escura e enevoada.»
Mark Twain. As Aventuras de Tom Sawyer. Círculo de Leitores., p. 228
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mark Twain
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
«Esses livros lavaram-me a alma, fizeram desaparecer a crosta que tinha sido formada pelas impressões de uma realidade miserável e amarga; se sentia que se tratava de um bom livro, compreendia desde logo a necessidade que tinha de o ler. Eram esses livros que faziam morrer dentro de mim a firme convicção de que não estava só e acabaria por me não perder!»
Maximo Gorki. Ganhando o meu pão. Obras completas. Editorial Início. 1970., p. 273
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