sábado, 30 de dezembro de 2017

‘’ teu invisível, imbeijável,
Inabraçável filho. ‘’


Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 177

‘’ as facas que doem no céu da boca’’

Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 174

Sucessiva

«Deixa-me acariciar-te lentamente,
deixa-me lentamente comprovar-te,
ver que és de verdade, um continuar-te
de ti mesma a ti mesma extensamente.»  


Gerardo Diego. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 171/2


«A guitarra é um poço
com vento em vez de água» 



Juan Larrea. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 168

«Onde há um morto há um remorso.»


Juan Larrea. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 162
«(…)
E agora à minha beira o mundo principia a despir-se

para morrer de árvores ao fundo dos meus olhos»   


Juan Larrea. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 159

Oscuro domínio (1934)

 Juan Larrea

«A criação é uma destruição.»


Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 155

COMO TU, LEITOR



«O homem cansa-se de ser coisa, a coisa que serve sabendo-se coisa, coisa de silêncio em sua potência de impulso irado. A hombridade do homem, de muitos homens cansa-se atrozmente.»


(…)


Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 152

‘’A morrer está a rosa.’’


Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 152

‘’Aceitaram o mal sem resistência. ‘’


Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 150

‘’A angústia insustentável’’


Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 144

«Tudo no ar é pássaro.»


Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 139
«Perdeu-se aquele tempo
Que eu já perdi? A mão
Dispõe, ligeiro adeus,
Desta lua sem ano.»


 Jorge Guillén. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 138

‘’A la altura de las circunstancias (1963)

Jorge Guillén

‘’margens do fracasso’’


rosal

«Não é ao chegar nem no encontro
que  o amor  tem o seu cume:
é na resistência a separar-se
que ele se sente,
nu, altíssimo, a tremer.»  

Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129
«Serás, amor,
Um longo adeus que não acaba?


Pedro Salinas. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 129

«Onde os pensamentos suicidam?»

José Moreno Villa. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 119
«Sabem a rosa as laranjas
e as rosas ao corpo humano?»

  

José Moreno Villa. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 117

O SALTO


Somos como um cavalo sem memória,
somos como um cavalo
que já não se lembra já
da última vala que saltou.

Vimos correndo e correndo
por uma longa pista de séculos e obstáculos.
De quando em quando, a morte...
                                                                  o salto!

e ninguém sabe quantas
vezes já saltamos
para chegar aqui, nem quantas ainda saltaremos
para chegar a Deus que está sentado
no final da corrida...
à nossa espera.

Choramos e corremos,
caímos e giramos,
vamos de tombo em tumba,
dando pulos e voltas entre cueiros e mortalhas.


León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 113

«Oh, esta dor,
esta dor de já não ter lágrimas;»



León Felipe. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 110

A TRANSPARÊNCIA, DEUS, A TRANSPARÊNCIA

«Eu não nasci nem hei-de morrer. Nem antes
Nem depois eu era nada, nem seria

nada senão em ti.»


Juan Ramón Jiménez. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 95

Iam morrendo as estrelas,

Juan Ramón Jiménez. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 89
«O Campo débil e triste
Acendia-se. Ficava
O canto gasto de um grilo,

a queixa escura de uma água.»



Juan Ramón Jiménez. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim, Lisboa, 1985., p. 89

domingo, 17 de dezembro de 2017

«No caminho para deus viu-se obrigado
a parar muitas vezes.»

João Miguel Fernandes Jorge. Antologia Poética  1971-1994, Editorial Presença, Lisboa, 1995

sábado, 16 de dezembro de 2017



« - Diz-me: virás comigo a ver a alma?
Chegou-me ao coração uma carícia.»


Antonio MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 71

«...O limoal florido»


Manuel MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 70

''tarde sem flores''


Antonio MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 68

''(...) a sede não se apaga''


Manuel MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 65


«Estou doente de ti;
da cura não tenho esperança: »



Manuel MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 65

«Cala-se e chora sem um só gemido...»


Manuel MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 62

«O cego sol faz-se estilhaços»


Manuel MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 61
«A vontade morreu-me uma noite de lua
em que era muito belo não pensar nem querer...
De quando em quando um beijo, sem ilusão nenhuma,
(...)»


Manuel MachadoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 61

'' flor que nasce em terras ignoradas''

Manuel Machado. Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução de José Bento. Assírio&Alvim., p. 60

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017




«Faço-vos saber, conde, que as iras de uma mulher são como cavalos de França, enormes no primeiro ímpeto mas, no segundo, cansam-se e com o tempo amansam.»


Tirso de Molina.  O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 288

«Fica, fogo, a arder em neve fria.»


Tirso de Molina.  O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 285

''rainha viúva''


«(...) os males alheios concorrem para aliviar os próprios.»


Tirso de Molina.  O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 268

''copiosas lágrimas''

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