«Duas rolas te mostrarão

O meu cadáver gelado,

E os seus arrulhos te dirão

Que morri de tanto chorar.»

Nikolai Gógol. Almas Mortas. Círculo de Leitores, 1ª Edição, 1977, p. 172

«Quando o galho da amendoeira dá a sua chama,
Quando os rebentos novos são trazidos ao altar,»


Ezra Pound. Do caos à ordem (Visões de sociedade dos cantares de Ezra Pound). Tradução e Prefácio de Daniel Pearlman e Luísa Campos. Edição Bilingue. Assírio&Alvim, Lisboa, 1983, p. 49

«Fundação mítica de Buenos Aires»

«(...) A tarde tinha-se afundado em ontens,
os homens partilharam um passado ilusório.»


Borges

“levantar a torre do meu canto/é
recriar o mundo pedra a pedra”


Carlos de Oliveira


“Ao longe, ao luar,/No rio uma vela,/Serena a passar,/Que é que me revela?//Não sei, mas meu ser/Tornou-se-me estranho”



Fernando Pessoa

«Se tu és o sol que se levanta
eu sou o caminho de sangue.»




Octavio Paz. Antologia Poética. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 1984., p.70

«aproximo-me de falar, mas ambiciono/
guardar silêncio.»


António Franco Alexandre. Poemas. Lisboa: Assírio & Alvim, 1996.

«É preciso criar palavras, sons, palavras / vivas, obscuras, terríveis. / É preciso criar os mortos pela força / magnética das palavras.»


Herberto Helder. Ou o poema contínuo. 2ª ed. Assírio &Alvim, 2004.

«E as mães são poços de petróleo nas palavras dos filhos, / e atiram-se, através deles,como jactos / para fora da terra.»


Herberto Helder. Ou o poema contínuo. 2ª ed. Assírio &Alvim, 2004., p. 48