Mostrar mensagens com a etiqueta sobre a felicidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta sobre a felicidade. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 14 de abril de 2017

''para termos acesso à felicidade devemos saber quem somos''

''felicidade solitária''

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Na busca da felicidade

« Na busca da felicidade, o homem pobre está melhor do que o rico. 
  O homem rico, tendo a posse de muitas coisas, já descobriu que a posse não lhe deu o que andou sempre buscando - a felicidade. Para manter o que tem ou manter o ritmo de seu adquirir, subir e conquistar, perdeu a possibilidade de parar, repousar, de isolar-se, de meditar, de salvar-se. Para não perder o que conquistou, nunca mais descansará.»


Hermógenes. Mergulho na paz. Nova Era. 28 ª edição., p. 164

domingo, 5 de fevereiro de 2017

«A educação não faz você feliz. Não nos tornamos felizes somente porque somos livres, se somos. Ou por termos sido educados, se formos. Mas porque a educação pode ser o meio pelo qual percebemos que somos felizes. Ela abre os nossos olhos, os nossos ouvidos. Conta-nos onde as maravilhas estão secretamente à nossa espera. Convence-nos de que só existe uma liberdade que realmente importa: a da mente. Dá-nos a segurança, a confiança para trilhar o caminho que a nossa mente, a nossa mente educada, oferece. »

Jean Iris Murdoch

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Simplicidade




Eu queria ser simples naturalmente
sem o propósito de ser simples.

Saberia assim sofrer com mais calma
e rir com mais graça.
Saberia amar sem precipitações.

Os meus sonhos não meteriam esses rumos impossíveis
de terras mais além.
Bastar-me-ia a curta travessia no mar do canal
num dos nossos minúsculos veleiros
para ir conhecer a ilha defronte.

Não teria ambições de posse e grandezas.
Contentar-me-ia
com os insignificantes objectos que os pobres estimam
                                                                                               [ingenuamente:
algum canivete com argola para pendurar no cinto
que bem me serviria para picar na palma da mão
o tabaco para o cachimbo.
Ou talvez quisesse um relógio barato
desses que vinham do Japão antes da guerra.

Chegá-lo-ia ao ouvido do meu filho mais novo
só para lhe ver no rosto
a expressão de espanto e curiosidade. 

E quando estivesse assentado à porta de casa
nas pesadas noutes  de Verão
veria as horas no mostrador luminoso.

Eu queria ser simples
e a minha vida seria
sem egoísmos, sem ódios, sem inveja, sem remorsos.
A minha felicidade
não incomodaria ninguém
nem haveria impropérios nem blasfémias
nos meus momentos difíceis.

Seria sem gramática
a minha poesia,
feita toda de cor
ao som do violão
com palavras aprendidas na fala do povo.

Eu queria ser simples naturalmente
sem saber que existia a simplicidade.

                                                                                                       Caderno de um ilhéu, 1956



Jorge Barbosa in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 173

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

''durante tanta alegria que não era tua»



António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 24

domingo, 28 de fevereiro de 2016

''Quando não há caminho para a felicidade,
a felicidade é o caminho.''

Mahatma Gandhi

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

domingo, 7 de fevereiro de 2016

"O que sabemos é que é preciso ser feliz. Banalizamos a felicidade como ausência de problemas, um estado de idiotia e irresponsabilidade, uma incessante animação ontida por recursos mágicos.
Ter felicidade (como se tem um bom carro e emprego garantido) tornou-se um pesado encargo. Usamos e malbaratamos palavras como espaço, direito, curtir. Ninguém mais pode se deprimir, em cada esquina ou página de jornal e revista vendem-nos receitas para uma euforia permanente e artificial. Estarmos um dia mais recolhidos parece suspeito."

-"O Rio do Meio"
- Lya Luft

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016


«(...), permanecia imóvel, tranquila, esperando a noite.
    Não falávamos. Sentíamos que aqui a voz do homem, por mais fraca e doce que fosse, teria uma ressonância perfurante e discorde, e que despedaçaria todo o véu mágico que nos envolvia. Andávamos, afastando os ramos baixos dos pinheiros, molhando o rosto e as mãos nas gotas do orvalho matinal.
   Sentia-me diluído na felicidade. Voltei-me para o meu amigo, abri a boca na intenção de lhe dizer: « Que felicidade...», mas não ousei; sabia que, se falasse, o sortilégio se dissiparia. »



Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 192

terça-feira, 22 de dezembro de 2015


«Senti repentinamente que era feliz. Uma decisão secreta amadurecia dentro de mim. Não lhe podia ainda ver o rosto mas tinha confiança.»



Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 243

sábado, 24 de outubro de 2015

«JEAN (a falar com Jane como se estivessem sós, plano de meio-conjunto) - Para mim, a felicidade é um estado emocional entre outros estados emocionais.»

José Morais. A beleza e a felicidade. Fantasia Científica. Campo das Letras, Porto, 2003., p. 87

terça-feira, 4 de agosto de 2015


«Não é que ser possível ser feliz acabe,
quando se aprende a sê-lo com bem pouco.»

Jorge de Sena por Eugénio Lisboa. Colecção Poetas. Editorial Presença, Lisboa., p. 179
Powered By Blogger