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domingo, 11 de setembro de 2016

«O Sol que vai nascer, ninguém sabe se é ainda o Sol da Liberdade!»

Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 165

«RADITCHEFF - A morte, às vezes, é caprichosa...»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 159
«LITVINE - É um feitio estranho de mulher. Não a entendo, tortura-me...»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 114


« CLARA - Ah! O amor! C'est un enfant de bohème - como eu canto na habanera da Carmen...Gostar de alguém, Marussia! É possível!...Mas que tome sentido aquele que eu amar. Há tantos anos que aturo Jabotinski, a sua grosseria, os seus milhões e o seu replente cinismo. Poderei eu amar ainda depois disto? Talvez! Mas se a tempestade se desencadear...»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 102
« NIKOLSKI - É um voto na Duma. Habitue-se a não desdenhar os insignificantes. No xadrez não se desprezam os peões.»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. I Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 98

sexta-feira, 25 de março de 2016



« ANÍBAL - Estás a falar sozinho?


EDUARDO  - O que será a verdade?

ANÍBAL - Já o Pôncio Pilatos fez a mesma pergunta e não lhe responderam. A Verdade encontra-se entre os bichos. Quando têm fome, manifestam-na. Quando querem amar, não estão com meias-medidas...Quando têm medo, fogem...Se lhes dói, gritam...Se estão zangados, rugem, silvam, rosnam - conforme a sua qualidade. (...)»

Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. II Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 54/55
«O ciúme, por exemplo, precisa do amor para existir...Ora o amor é um sentimento em desuso, bom para a literatura...»


Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. II Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 54

«CARLOTINHA - Fiquei solteira porque quis...não estive para aturar qualquer exemplar como o senhor, que não sabe dizer a uma senhora senão brutalidades e grosserias...A uma senhora, entenda.»

Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. II Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 23
«JÚLIA - Ó menina, tu com esses arzinhos estás uma antipatia de pequena...»

Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. II Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 15

« CANDINHA - A miséria social é muito grande...Estas coisas são paliativos...

MARIA JOSÉ - Ó Candinha, diz lá isso outra vez.

CANDINHA - Digo e repito, se tu queres...A miséria social é enorme. Os nossos auxílios são uma gota de água.

JÚLIA -Então é melhor cruzar os braços?

CANDINHA - Não... Mas o dever das pessoas cultas é estudar as causas do mal e depois dar-lhe remédio. O mundo está mal organizado e é preciso organizá-lo melhor...

MARIA JOSÉ - Ai que a pequena é bolchevista!»



Ramada Curto. Teatro Escolhido. Vol. II Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2004., p. 15
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