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segunda-feira, 1 de abril de 2024

“Louder Than Bombs”

 


A mulher da capa de “Louder Than Bombs”


''Shelagh Delaney, nasceu no dia 25 de novembro de 1938 em Salford, Manchester, norte da Inglaterra, escreveu aos 18 anos a peça “A Taste of Honey” (Um Gosto de Mel), que conta a história de uma jovem proletária que engravida de um marinheiro negro, para então encontrar consolo ao lado de um estudante de arte homossexual. A obra foi revolucionária por falar sobre assuntos restritos a época, como racismo e homossexualidade. A peça estreou em Londres quando a autora ainda era adolescente.

Em 1961, a obra foi adaptada para o cinema, também com sucesso, e rendeu o Bafta (equivalente britânico ao Oscar) para Delaney e para o corroteirista Tony Richardson. [A personagem Jo é interpretada no filme pela atriz Rita Tushingham, que aparece na capa do single “Hand in Glove” e do vídeo de “Girlfriend in a Coma”.]
A peça original inspirou as músicas “A Taste of Honey” e “Your Mother Should Know” gravadas pelos Beatles.
Em declarações à NME em 1986, Morrissey disse: “Eu nunca fiz nenhum segredo do fato de que pelo menos 50 por cento da minha razão de escrita pode ser atribuída a Shelagh Delaney.”
Em 1985, fez sucesso com “Dançando com um Estranho”, contando a história de Ruth Ellis, última mulher a ser enforcada na Grã-Bretanha, em 1955.
No mesmo ano, Shelagh foi eleita membro da Royal Society of Literature.
Morrissey usou trechos da sua peça “A Taste of Honey” nas músicas: Hand In Glove, Reel Around The Fountain, This Night Has Opened My Eyes, Shoplifters Of The World Unite e Alma Matters.


Ela também está na capa do single Girlfriend in a coma (1987).''


sábado, 27 de agosto de 2022

 « Um escritor que só pode ser compreendido por algumas pessoas não chega a ser inteiramente um escritor.»


Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. Assírio&Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 40

segunda-feira, 25 de abril de 2022

 « Há três coisas que têm realidades na literatura: a consciência, a linguagem e a forma.»

Juan José Saer. Cicatrizes. Traduzido do castelhano (Argentina) Pedro Miguel Mochila. Cavalo de Ferro, Lisboa, 2016., p. 58

«Todo o literato mais ou menos falhado tem uma invencível necessidade de falar de si e da sua obra; até de dar nas vistas.»

José Régio. Há mais mundos. Círculo de Leitores, 1973., p. 76

terça-feira, 10 de agosto de 2021

«(...), a literatura não é outra coisa senão um sonho dirigido.»

in Prólogo

Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9

domingo, 16 de maio de 2021

 ''O escritor pode, apenas, processar o real através do seu corpo e dar-lhe a forma de ficção, ou pensamento, poema ou crónica, para o entregar, como quem estende a mão”

Hélia Correia

segunda-feira, 4 de maio de 2020

« A obra tende a criar uma passagem da individualidade à pluralidade, da solidão de pensamento a uma consciência histórica partilhada: quaisquer que sejam os seus avatares e o seu alcance ou eficácia, foi a partir desta diferença que se manifestaram os romantismos nacionalistas do século XX tal como o sentimento do absurdo que nos é contemporâneo.»

Claude Michel Cluny no Prefácio do Livro: Bastardos do Sol, Urbano Tavares Rodrigues., p. 11

sábado, 19 de janeiro de 2019

''A literatura é o nosso discurso fantasmático, absoluto. Todas as culturas se definem pela relação com o seu próprio imaginário. A encarnação dele é a literatura.''

Eduardo Lourenço

domingo, 25 de junho de 2017

segunda-feira, 22 de maio de 2017

domingo, 21 de maio de 2017


«A obra-prima deve ser realizada friamente; deve ter a alma fundamentada num amor, mas num amor distante.»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 225

sábado, 6 de maio de 2017




«Os pequenos paradoxos representam-se por figuras geométricas: quando não se trata de definições incompletas, são silogismos erróneos, obtidos trocando a parte pelo todo; um facto contingente, por um facto essencial; o particular, pelo geral; as causas adjuvantes, pelas causas eficientes; dando como certo, o que é provável; por absoluto, o que é relativo; confundindo a excepção com a regra; um, com noventa e nove; falsificando as percentagens; explicando os factos psicológicos com critérios fisiológicos; os factos sentimentais com critérios veterinários.»



Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 19

« le mari de toutes les femmes et la femme de tous les maris.»


Pitigrillia decadência do paradoxo. Tradução Portuguesa de Dr. Souza-Soares. Editorial Minerva, Lisboa., p. 13
Mamíferos de Luxo (1920)

 Cocaína (1921)

  A Virgem de 18 Quilates (1924)

 Os Vegetarianos do Amor (1931)

 Loura Dolicocéfala (1936)

O Farmacêutico a Cavalo (1948)

 O Deslize do Moralista (1948)

sexta-feira, 5 de maio de 2017


«Para ti e tudo o que em ti vive,
eu estou a escrever.»



Antologia de Vicente Aleixandre. Selecção, tradução e prólogo de José Bento. Editorial Inova/Porto., p. 139

segunda-feira, 1 de maio de 2017



“We read to know we're not alone.”

William Nicholson 

domingo, 26 de março de 2017

O ÓDIO COMO ARGUMENTO E CRÍTICA LITERÁRIA
Andam por aí uns gazeteiros irrequietos aspirantes a intelectuais libertários que,
 mandatários das suas dores primárias e sentimentos gerais— no desenfreamento agudo de caça ao prémio do maior cretino—, prosseguem incansáveis a sua missão de patrulha e delação dos gangs literários  da época. Estes queixinhas de risco calculado, respirando todos para dentro do mesmo saco,  julgando que no arranco de mais um arroto são os verdadeiros agitadores de consciências não fazem mais que, por correlação objectiva, exaltar e representar a homogenia epocal  que criticam refastelados nas suas dietas do ódio. (Agora até memes sancionados pelo risinho e o comentariado boçal se põem a fazer)
Mas! Há esperança:

VOCÊ ESTÁ PASSANDO POR UM NOVO TRÂNSITO ASTROLÓGICO
Substituam a agenda dos esplendores e misérias por um programa ideológico e estético, façam crítica formativa, enunciem e denunciem com a intenção política de um ideário,  ajam dentro dos actos, sonhem para fora, sejam estrategas, homens de ciência,  concretizem-se, realizem-se, comprometam-se com declarações de princípios e famílias de ideias, entreguem-se ao assunto com a finalidade de isolar,  determinar e apresentar o problema que vos arrelia, a doença geracional.  Escrevam folhetins críticos, publiquem suplementos, sejam lucidamente românticos no ódio.

OU SEJA
Não sejam propaganda de ares-condicionados, façam estremecer os ciprestes com ventos de saúde.

ENTRETANTO
E desafiando a ordem dos génios livres e solitários constituam-se como autores para se autorizarem a 
intervir com a faculdade da emoção e a inteligência do método para que o papel social da crítica não perca a sua função e eficácia. Dêem-se ao escândalo a que têm direito mas com a disposição e qualidade superiores de reformadores da arte. Sejam a princesa e a boca do cavaleiro.

Raquel Nobre Guerra, 2017

sábado, 25 de março de 2017

Pastiche

obra literária ou artística em que se imita abertamente o estilo de outros escritores, pintores, músicos, etc.

terça-feira, 21 de março de 2017

«Não faço parte dessa feliz espécie de autores, de pena fecunda, rápida, fácil  e feliz, de imaginação nunca cansada, isentos de dúvidas e de escrúpulos, naturalmente abertos ao mundo e que em todos os assuntos vão direitos ao fim. Aflijo-me e algumas vezes irrito-me. Ambicioso, impaciento-me ao ver que me custa escrever por falta de ideias, de confiança em mim, vítima de uma ruminação que, por vezes, me paralisa.»


Václav Havel
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