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domingo, 30 de março de 2014

terça-feira, 25 de março de 2014

bei-jo

« Era correcto beijar a mãe, ou era incorrecto beijá-la? E que significava isso, beijar? Levanta-se a cara para cima, assim, para dizer boa noite, e a mãe inclinava o rosto. Era isso, beijar. A mãe punha os lábios na sua face; os seus lábios eram doces e humedeciam-lhe a face; e provocavam um ínfimo rumor: bei-jo. Por que razão as pessoas agiam assim com os seus rostos?»


James Joyce. Retrato do artista quando jovem. Tradução e Prefácio de Alfredo Margarido, 2ª Edição. Editora Difel, 2002 p. 32
  «Mas não era ali que se sentia doente. Pensou que a doença estava no coração, se era possível ter uma doença em semelhante órgão. Fleming era gentil querendo saber o que se passava. Ficou com vontade de chorar.»


James Joyce. Retrato do artista quando jovem. Tradução e Prefácio de Alfredo Margarido, 2ª Edição. Editora Difel, 2002 p. 32

''lavagem suja''

Dava prazer pensar em rosas azul-pálido e creme ou rosa.

James Joyce. Retrato do artista quando jovem. Tradução e Prefácio de Alfredo Margarido, 2ª Edição. Editora Difel, 2002 p. 31

quinta-feira, 20 de março de 2014

"Posso passar todo o dia encostado masturbando-me na contemplação da divina palavra que escreveste, e da coisa que dizes querer fazer com a tua língua"

9 de Dezembro de 1909

James Joyce - Nora Barnacle

“há relação sexual entre eles – refere Lacan -, mas marcada por uma degradação  dum carácter particular: ele evita-a com a mais viva das repugnâncias, é por depreciação  que faz dela uma mulher eleita” (Lacan cit. p. Laurent 1986: 15).
«Que tipo tão desprezível sou! […] Querida Nora, peço-te humildemente perdão. Toma-me novamente nos teus braços. Faz-me digno de ti”


19 de Agosto de 1909
«Creio que estou um pouco louco. […] Num instante vejo-te como uma virgem  e no instante seguinte vejo-te desavergonhada, audaz, desnudada e obscena!"

2 de Setembro de 1909
Regressa à tu própria vida e deixa-me ir sozinho à minha ruína. Não é bom para ti viver com uma besta vil como eu, ou permitir que as minhas mãos toquem nos teus filhos. / [...] Não tenho direito de me queixar ou de jamais levantar os olhos para ti. […] / Deixa-me. Para ti é uma vergonha e uma humilhação viver com um pobre infeliz como eu. Age com coragem e abandona-me.


(18 de Novembro de 1909)
7 de Setembro de 1909 

 “Estou todo o dia excitado. O amor é um maldito fastio, especialmente quando também está unido à luxúria. É uma provocação terrível pensar que neste momento tu estás à minha espera no outro extremo da Europa enquanto eu estou aqui”

James Joyce <>Nora Barnacle: felação e sodomia

Por favor, escreve-me Nora querida" (29 de Agosto de 1904); "Talvez me possas enviar esta noite quatro linhas para dizer-me que me perdoas por toda a dor que te causei" (10 de Setembro de 1904);
"Se tiveres tempo, escreve-me." (26 de Setembro de 1904);"Nora, escreve-me, em consideração ao meu amor morto" (6 de Agosto de 1909); "Querida, escreve-me e pensa em mim" (22 de Agosto de 1909); "Minha pequena e silenciosa Nora, passaram dias e dias sem uma carta tua" (7 de Setembro de 1909); "Minha querida Nora, desejo ardentemente, com impaciência,ter as tuas respostas a essas obscenas cartas minhas" (3 de Dezembro de 1909); "Oh, estou tão ansioso por receber a tua resposta, querida!"(6 de Dezembro de 1909); "Querida, nem uma carta!" (15 de Dezembro de 1909); "Fiquei surpreso e desiludido por não ter recebido hoje uma carta tua" (23 de Agosto de 1912)

A Carta e a Espera

Há uma carta que não me atrevo a ser o primeiro a escrever e porém espero que algum dia o faças. Uma carta apenas para os meus olhos. Talvez tu a escrevas e assim se mitigue a angústia da minha espera.


JAMES JOYCE (carta endereçada a Nora, 22 de Agosto de 1909).

vórtice suicidário

«(...) a esfera da criação artística ao universo da exercitação do desejo mediante um perturbante vórtice suicidário.»
És uma pessoa triste, e como eu próprio sou um tipo sumamente melancólico, presumo que o nosso amor seja ainda mais sombrio.

JAMES JOYCE (carta endereçada a Nora Barnacle, 1 de Novembro de 1909)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

"Her lips touched his brain as they touched his lips, as though they were a vehicle of some vague speech and between them he felt an unknown and timid pleasure, darker than the swoon of sin, softer than sound or odor."


         James Joyce. A Portrait of the Artist as a Young Man, 1917

"He wanted to cry quietly, but not for himself: for the words, so beautiful and sad, like music."


James Joyce. A Portrait of the Artist as a Young Man, 1917
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