Mostrar mensagens com a etiqueta e.e.cummings. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta e.e.cummings. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 6 de abril de 2015


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

the Cambridge ladies who live in furnished souls

the Cambridge ladies who live in furnished souls are unbeautiful and have comfortable minds
(also, with the church's protestant blessings
daughters,unscented shapeless spirited)
they believe in Christ and Longfellow, both dead,
are invariably interested in so many things—
at the present writing one still finds
delighted fingers knitting for the is it Poles?
perhaps. While permanent faces coyly bandy
scandal of Mrs. N and Professor D
.... the Cambridge ladies do not care, above
Cambridge if sometimes in its box of
sky lavender and cornerless, the
moon rattles like a fragment of angry candy


E. E. Cummings 1894–1962

[raise the shade]

raise the shade will youse dearie?
rain
wouldn’t that


get yer goat but
we don’t care do
we dearie we should
worry about the rain


huh
dearie?
yknow
i’m


sorry for awl the
poor girls that
gets up god
knows when every



day of their
lives
aint you,
oo-oo. dearie


not so
hard dear


you’re killing me



E. E. Cummings, “raise the shade” from Complete Poems 1904-1962, edited by George J. Firmage. Source: Poetry Foundation Complete Poems 1904-1962 (Liveright Publishing Corporation, 1991)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

"all the earth has turned to sky

are flowers neither why nor how
when is now and which is Who

and i am you are i am we"


E.E. Cummings, XAIPE, 1950

sexta-feira, 8 de julho de 2011

dying is fine)but Death

dying is fine)but Death

?o
baby
i

wouldn't like

Death if Death
were
good:for

when(instead of stopping to think)you

begin to feel of it,dying
's miraculous
why?be

cause dying is

perfectly natural;perfectly
putting
it mildly lively(but

Death

is strictly
scientific
& artificial &

evil & legal)

we thank thee
god
almighty for dying
(forgive us,o life!the sin of Death

e.e.cummings

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

[xviii]

em tempo de narcisos ( que sabem
 o sentido da vida é crescer)
esquecendo porquê, recorda como

em tempo de lilases que proclamam
o desígnio da vigília é sonhar,
recorda assim (esquecendo parece)

em tempo de rosas (que assombram
o nosso agora e aqui com o paraíso)
esquecendo se, recorda sim

em tempo de todas as doçuras para além
do que quer que a mente possa entender,
recorda busca (esquecendo acha)

e num mistério a haver
(quando o tempo do tempo nos livrar)
esquecendo-me, recorda-me



e.e. cummings. XIX poemas. Edição bilingue. Selecção, tradução e notas Jorge Fazenda Lourenço. Assírio & Alvim, 1991, p.65

[i]

pode nem sempre ser assim; e eu digo
que se os teus lábios, que amei, tocarem
os de outro, e os teus dedos fortes e meigos cingirem
o seu coração, como o meu em tempos não muito distantes;
se na face do outro os teus suaves cabelos repousarem
nesse silêncio que eu sei, ou nessas
palavras sublimes e estremecidas que, dizendo demasiado
ficaram desamparadamente diante do espírito vozeando;

se assim for, eu digo se assim for...
tu do meu coração, manda-me um recado;
que eu posso ir junto dele, e tomar as suas mãos,
dizendo, Aceita toda a felicidade de mim.
Hei-de então voltar a cara, e ouvir um pássaro
cantar terrivelmente longe nas terras perdidas.



e.e. cummings. XIX poemas. Edição bilingue. Selecção, tradução e notas Jorge Fazenda Lourenço. Assírio & Alvim, 1991, p.25
Na sua introdução aos Collected Poems (1938), o poeta escreve:

« The poems to come are for you and for me and are not
for mostpeople

...You and I are human beings; mostpeople are
snobs.»



e.e. cummings. XIX poemas. Edição bilingue. Selecção, tradução e notas Jorge Fazenda Lourenço. Assírio & Alvim, 1991, p.14
Powered By Blogger