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sábado, 27 de julho de 2013

(incluindo eu)

 
«Há gente  que tem sempre à mão a sua reserva de irritação.»
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 111
«O amor e a amizade não se fizeram um para o outro - sentenciou a velha -. Quando um está no auge, o outro desfalece.»
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 110

mutismos

«Acto contínuo, Zeferina fechou-se  num desses mutismos que lhe são tão próprios.»
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 102
 
 
« - Não confundas tristeza com loucura.
   - Estás triste porque estás louco.
    Sinceramente confessei:
     - Não te entendo.»
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 86

«No homem ciumento pouco dura a bondade.»

Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 74

«Por alguma razão se diz que da boca dos loucos se ouve a verdade.»

 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 48
 
«Não entendo as mulheres. Sem causa aparente, Adriana Maria passou da animação ao cansaço.»
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 44

segunda-feira, 22 de julho de 2013

«As pessoas que nos querem bem têm direito a odiar-nos de vez em quando.»

 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 40
 
«Repare como é a minha senhora. Até na sua loucura se mostrava vivaça e tem resposta para tudo.»
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 24
«Diana falava com tal velocidade que se eu não mostrava discordar, as afirmações dela iam por ali fora e eu tinha de fazê-la tornar atrás para as discutirmos. E depois, estava tão nervosa (e eu tinha-lhe tanto amor) que, para não a contrariar, muitas vezes não a desenganei. Se a tivesse contrariado, pobre de mim. É muito severa quando se irrita e garanto-lhe que não faz as pazes enquanto a gente se não tiver arrastado de remorso e pedido perdão até ao esgotamento.»
 
 
 
 
Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 24

 «Esclareço que, até ultimamente, as piores  coisas tinham sido disputas com Diana e acessos de ciúmes por deslizes que apenas existiram na minha imaginação.»



Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p. 20

«Também não nego que várias vezes eu e a minha senhora nos zangámos e que uma noite - receio que toda a viela tenha ouvido o alvoroço -,  pensando a sério ir-me embora, desarvorei até Los Incas, à espera do autocarro, que por sorte tardou e me deu tempo para reconsiderar. Provavelmente muitos casais conhecem semelhantes aflições. É a vida moderna, a velocidade. Posso é dizer-lhe que a nós os azedumes e as diferenças não chegaram para separar-nos.»



Adolfo Bioy Casares. dormir ao sol. Tradução de António Sabler. Editorial Estampa, Lisboa, 1980., p.12
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