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segunda-feira, 22 de maio de 2017

continuidade afectiva

Coimbra de Matos, 2002
«Toda e qualquer relação para ser suficientemente boa terá de ser recíproca, mas comporta ajustes, desajustes e reajustes. Mas, isto não é propriamente conflito, mas regulação; as relações têm vida e estão a ser permanentemente reguladas - ou então adoecem e ficam cronicamente doentes, moribundas ou morrem, sendo como refere Coimbra de Matos (2009): ''O amor só dura enquanto produz mais amor''.



Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 108/9

segunda-feira, 10 de abril de 2017

vicariância erótica

''(...)o meu deus era o amor.''

António Coimbra de Matos
«Aos alunos dizia que a psicanálise antiga era como o condutor que estava sempre a olhar pelo espelho retrovisor. Ora, eu quando vou na estrada tenho de olhar para a frente.»

António Coimbra de Matos. Ver aqui
«(...)Há um estudo interessante do Durkeim, da primeira década do século XX, que diz que nos grandes períodos de guerra, os suicídios diminuem. Porque a revolta é permitida.»

António Coimbra de Matos. Ver aqui.


«(...)Freud dizia que a depressão é um luto patológico. O luto é uma reação perante a perda real de uma pessoa, o paradigma é a morte de uma pessoa amada. A depressão é a reação perante a perda do afeto de uma pessoa. É a rotura afetiva.»


António Coimbra de Matos. Ver aqui

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Filocreia

(filia pelo relacionamento íntimo, inter-subjectivo, de partilha emocional)




António Coimbra de Matos in Prefácio Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 12

Creianálise

Creianálise (análise dos relacionamentos íntimos)



António Coimbra de Matos in Prefácio Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 12

''as lacunas e as deformações narcísicas''

António Coimbra de Matos 
  « Uma coisa é certa: bicho Homem reconhece-se, sabe quem é - Homo sapiens sapiens (sabe e sabe que sabe) - identifica-se e sabe que é único; e valora-se, sabe que tem determinado valor no mercado relacional (na bolsa das relações humanas), um valor de estima, uma qualidade - que está áquem e vai para além da substância concreta de que é feito.»



António Coimbra de Matos in Prefácio Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 8
«(...) sobre o amor e a sua falta - o amor falho, o amor que não se teve na justa e necessária medida, no temo certo e na qualidade adequada.
   O amor que se recebe e o amor que se dá. O amor passivo e captativo; e o amor activo e oblativo. O amor que nos constrói e dá forma; bondade, beleza e verdade; completude, coesão, continuidade e determinância; fé, esperança e entusiasmo; força, valor e significado; criatividade e futuro - Amor que é o amor incondicional do outro; e que só esse amor estrutura um amor próprio sólido, seguro e fiável capaz de nos auto-sustentar no voo do amor mútuo, complementar, insaturado e criador do par de amantes.»

António Coimbra de Matos in Prefácio Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 7

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Como dizia um amigo meu que já faleceu: “O que interessa na mulher são as características morais, mas se for bonita ajuda”.

António Coimbra de Matos
«O que acontece é que para o homem, por comparação com o macaco, é importante a beleza de uma rosa, o perfume de uma mulher. O que tem valor para a nossa vida não é só o cheiro a cio.»

Entrevista pelo Jornal Público a António Coimbra de Matos

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«Diz-se muitas vezes que o homem é um animal de hábitos, mas não é verdade. O macaco é um animal de hábitos, o homem é um animal criador, está sempre a criar coisas novas. E por isso criou uma civilização. O ser humano é de tal modo criador – e eu sou ateu! – que até criou um deus. Deus é uma criação do homem. Na psicanálise estou mais interessado no futuro do que no passado. A psicanálise clássica está sempre muito ligada ao passado: o que aconteceu com a mãezinha, com o paizinho. Eu ando mais ligado àquilo que a pessoa projecta no presente e para o futuro.

No seu divã não lhe interessa aquilo que foram as vivências e as memórias recalcadas?

Isso também é importante. Costumo dizer aos meus alunos, na brincadeira, que os analistas clássicos me fazem lembrar um condutor de automóveis que vai sempre a olhar para o retrovisor; depois espeta-se no primeiro eucalipto. Não é isso que me interessa. Dá-se uma vista de olhos de vez em quando mas olha-se em frente, fundamentalmente.»


Entrevista pelo Jornal Público a António Coimbra de Matos

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«Fiz a instrução primária numa aldeia do Douro e ouvia dizer que o Afonso Henriques era um mata-mouros. Eu inventei uma outra designação: não era um mata-mouros, era um fode-mouras [risos]. Eles conquistavam as mouras e não precisavam de liquidar os mouros. Na maior parte das vezes aproveitaram a estrutura montada pelos árabes. Os espanhóis não fizeram isso e tiveram muito mais dificuldade em conquistar.»


Entrevista pelo Jornal Público a António Coimbra de Matos

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«Há pouco tempo foram divulgados números que revelam um aumento dos casos de suicídio em Portugal.

Sim. Há um trabalho célebre, um trabalho seminal, em que o pai da Sociologia, o Durkheim, verificou que quando há guerras e revoluções a depressão e os suicídios diminuem porque as pessoas se revoltam. Quando as pessoas não se revoltam, é que se suicidam; quando se sujeitam, quando não têm condições para protestar com mais veemência.»


Entrevista pelo Jornal Público a António Coimbra de Matos

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