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sexta-feira, 5 de setembro de 2014


«Fosse qual fosse  o sentimento que o possuía, Nero levava-o ao extremo e o extremo era muitas vezes o crime ou, pelo menos, a loucura.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 207
«(...), o orgulho de Nero delirava até à demência. Parece ter-se persuadido de que se elevara acima da condição humana e que o destino lhe dispensara favores especiais.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 207

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

«é preciso não detestar demasiadamente os vícios, sob pena de detestar também os homens»

Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 162

«Nero pode fazer-me morrer, mas não saberia fazer-me mal.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 162
«Nero deu a imortalidade à frágil criatura, à qual não tinha podido sequer assegurar a vida. Estes arrebatamentos, os únicos que se podem desculpar e compreender, servem pelo menos para fazer-vos ver Nero em toda a extensão do seu carácter, excessivo de desordenado em todas as suas paixões.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 160

segunda-feira, 14 de julho de 2014

«Peto, cheio de arrogância, ignorava os perigos e os obstáculos que o rodeavam; tinha a louca presunção dos impotentes.»



Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 114

''vãs especulações e as discussões estéreis não eram alimento suficiente para esses homens de acção''

Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 108
«Um traço característico desta singular fisionomia é que Nero não via bem a não ser ao perto e piscando os olhos. Quando ia ao circo presidir aos jogos, servia-se de uma esmeralda para ver os combates dos gladiadores. Todas as vezes que Nero presidia aos jogos do circo, servia-se de uma destas pedras preciosas como de um espelho, para poupar a vista do sangue que lhe causava horror e para poupar os seus olhos.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 105
«Foi depois de ter empregado inutilmente os meios aconselhados pelos curiões que Nero desceu aos mistérios da magia para se subtrair às obsessões que perturbavam as suas noites. Esforços inúteis: os terrores e os remorsos incessantes foram o suplício de toda a sua vida.»



Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 88
 
«A avareza, a ambição, o amor da guerra que não tinham contrariado esses bons impulsos, não opuseram obstáculo ao lado mau;  e o ódio veio, por sua vez, reinar na sua alma tão absolutamente quanto outrora a bondade tinha dominado. Vencido pelo mal como o tinha sido pelo bem, Nero foi o pior dos homens depois de ter nascido o melhor e as suas paixões levaram-no longe, tão facilmente se deixava arrastar, que tudo se tornou uma fatalidade, até mesmo o assassínio da mãe.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 87
«Nero, que não queria ser um tirano, tomou precauções para chegar até Popeia, recorreu a atenções, quase organizou uma conspiração. A Sálvio Otão, seu amigo, foi pedida a intervenção neste assunto delicado, sem escândalo e sem barulho. Logo que Popeia se viu requestada pelo príncipe, serviu-se de todos os seus artifícios para desenvolver essa paixão nascente. Primeiramente, fingiu uma emoção misturada com surpresa, era a perturbação e o espanto de uma mulher surpreendida por um amor involuntário; não quer voltar a encontrar-se diante Nero; se o volta a ver está perdida. Desde esse momento, afectou evitar a sua presença, mesmo em público. Depois de muitas hesitações, muitas recusas e muitas premeditadas imprudências, voltaram a encontrar-se por fim e, desta vez, a palidez e as lágrimas de Popeia provaram a Nero o amor violento de que era alvo.»
 


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 71
«Perguntamos a nós próprios a razão porque Nero, que tinha amado Acteia tão apaixonadamente ao ponto de querer colocá-la no trono, foi tão violentamente arrastado para Popeia, que ocupou então o primeiro lugar no seu coração. Por muito generosa que fosse a paixão de Nero por Acteia, por mais sólida que fosse a teia de ideias e de sentimento desse amor, depois de ter arrastado as discórdias de Agripina e de seu filho, o envenenamento de Britânico e as desordens para as quais os amigos arrastavam o Jovem César, o retalho de púrpura não era mais do que um farrapo. Junto de Popeia, Nero vai sofrer a servidão dos sentidos e conhecer a fatalidade das paixões.»
 

Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 70/71

sexta-feira, 27 de junho de 2014

«Sobre essas margens, agora desertas, estendia-se então um subúrbio de Roma, onde banhos, tabernas e jardins recebiam à noite os elegantes da cidade. Era um lugar de depravação e de entrevistas nocturnas; Nero frequentava-o com os seus amigos. Numa dessas excursões, que o prazer de se sentir liberto de todo o constrangimento lhe fazia amar com paixão.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 66/7

segunda-feira, 12 de maio de 2014

«César, os que vão morrer saúdam-te.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 28

domingo, 11 de maio de 2014

«(...) não fez mais do que atravessar uma casa estranha sem prender o coração nem o espírito. O lar doméstico não teve para ela senão aborrecimentos (...)»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 23
«Há os que se divertem a ver um peixe vivo colocado sobre o fogo num vaso de cristal, a debater-se na água até morrer.»



Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 17
«Rodeiam o amo de cuidados assíduos e de atenções incessantes, que o dispensam de toda e qualquer preocupação do menor esforço. Transportam-no, alimentam-no, deitam-no como a uma criança. Os seus desejos são adivinhados, os seus prazeres são preparados, perde o hábito de pensar e de querer.»


Latour Saint-Ybars. Nero. Edição Amigos do Livro, Lisboa., p. 15
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