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segunda-feira, 25 de junho de 2018

''alvoraçando-lhe o coração''


MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América.. p. 42

''intrigas caritativas!''


MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América.. p. 40

''(...), para que as dúvidas do meu espírito doente se esclareçam''

MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América.. p. 38
«ARNOLFO: É um pouco atrasado sob certos assuntos. É curioso ver como a paixão cega as pessoas.»

MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América.. p. 28
«(...); sem que vos ofenda a comparação, conheci um aldeão, conhecido por Pedro Pateta, que, não possuindo mais do que um pedaço de terra, mandou fazer-lhe em volta um fosso para poder adoptar o pomposo nome de Sr. da Ilha.»

MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América.. p. 27

''desbaptizar''

«Uma mulher inteligente pode faltar aos seus deveres, mas, primeiro, é preciso que o queira, conquanto que a estúpida, de ordinário, sem o querer e sem pensar que o faz.»

MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América., p. 25/6
«CRISALDO: Mas, antes de mais, como é que quer que uma estúpida saiba o que é ser honesta?»

MolièreEscola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América., p. 25
«ARNOLFO: Quem casa com uma ingénua é porque não é ingénuo de todo. Como bom cristão, acredito que a sua metade é recatada. Mas uma mulher esperta é mau presságio. Eu sei quanto tem custado a muitos terem casado com mulheres cheias de talento. Não seria eu que casaria com uma intelectual que só falasse de reuniões mundanas e de alcovas, que em prosa ou em verso soubesse escrever doces frases, que em casa recebesse marqueses e literatos, enquanto eu, com o rótulo de marido da senhora, não passaria de um santo ignorado, sem devotos! Não e não, não quero esposa de grandes talentos, pois mulher que sabe compor sabe mais do que é necessário. Para mim, prefiro mulher de poucas luzes, que nem sequer saiba o que é uma rima e no jogo do «corbillon» nunca acerte. Numa palavra, quero-a bem ignorante e basta-me que saiba rezar, amar-me, coser e fiar.»

Molière. Escola de Mulheres. Tradução de Maria Valentina Trigo de Sousa. Livros de bolso Europa América.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A idade tudo traz

Não posso suportar o que vos dá prazer;


Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 103

domingo, 28 de agosto de 2011

ALCESTE


Senhora, desejais que fale abertamente?
Com vosso proceder ando descontente:
Enche meu coração de muito mau humor
E sinto que a ruptura a nós se vai impor;
Enganava-vos, sim, fosse outro o meu dizer,
Decerto cedo ou tarde havemos de romper,
E o contrário, por mais que andasse a prometê-lo,
Me veria eu depois sem meios de fazê-lo.


Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 73

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ALCESTE

                     Tenho o defeito
De mais sincero ser do que faria jeito.

ORONTE

Mas é isso o que peço; e fora descontente,
Se, expondo-me a vós, assim abertamente,
Vós me fosseis trair e algo dissimular.

ALCESTE

Pois assim o quereis, Senhor, vou aceitar.





Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 51
ALCESTE


Tocado o coração, quer tudo do seu lado;
E eu só venho aqui a fim de lhe dizer
Tudo o que esta paixão em mim está a fazer.


(....)


Cada dia a razão, bem sei, mo vem propor;
Mas a razão não é o que governa o amor.






Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 43
ALCESTE


Não. Da jovem viúva a quem eu sinto amar,
Aos defeitos que tem, olhos não vou fechar.
E sou, por muito que ela em mim acenda o fogo,
O primeiro que os vê e que os condena logo.
Mas tenho um fraco, sim, faça eu o que fizer,
Tem artes de agradar-me, admito, essa mulher:
Por mais que seus senões eu veja e lhos aponte,
Ela se faz amar, maugrado os que eu lhe conte;
Mais forte é a sua graça e a minha chama mais
Lhe há-de purgar a alma dos vícios actuais.




Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 41

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Nninguém me pode ver, como vós, cheio de ira.


Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 31

Gente amável que diz tiradas só inúteis



Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007., p. 21

O Misantropo

  «Louis Jouvet resumiu assim O Misantropo: «É a comédia de um homem que quer ter uma conversa decisiva com a mulher que ama e que, até ao fim do dia, não consegue fazê-lo».
    O homem é Alceste, o misantropo, ou, como o esquecido subtítulo da peça indica, o «atrabiliário amoroso». Opõe-se à sociedade do seu tempo pela sua exigência de rigor, franqueza e sinceridade totais nos comportamentos, rejeitando qualquer espécie de convenção hipócrita nas relações entre as pessoas. Essa exigência ética fá-lo sossobrar num pessimismo irremediável e numa crescente recusa de contactos com o género humano, a ponto de pôr em questão as suas próprias amizades. A peça que, logo desde a primeira cena, nos apresenta o protagonista, começa, exactamente, por uma acalorada discussão entre Alceste e o seu amigo Filinto, acomodatício e sensato, sobre este tópico.»

 

Vasco Graça Moura

Molière. O Misantropo. Vasco Graça Moura e Bertrand Editora, Lisboa, 2007.,  p. 7
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