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segunda-feira, 6 de junho de 2016

"A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível." Lewis Carroll

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

“Não adianta tentar – afirmou ela. – Não se pode acreditar
em coisas impossíveis. (Alice)
– Eu diria que não tens treinado muito – retorquiu
a Rainha. – Quando eu era mais nova, treinava sempre
meia hora por dia. Ora, às vezes chegava a acreditar
em seis coisas impossíveis antes do pequeno-almoço”

CARROLL, Lewis (1978), Alice do Outro Lado do E spelho, Sintra: Europa-América,pág.70

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

«Mas os poços da fantasia
        Acabam sempre por secar;»


Lewis Carroll. As aventuras de Alice no País das Maravilhas. Tradução e notas de Margarida Vale de Gato. Relógio D'Água Editores, Lisboa, 2009., p. 8

domingo, 28 de março de 2010

«O primeiro pormenor que me despertou a atenção, quando avançava lentamente por uma clareira do bosque, foi um enorme besouro a debater-se de pernas para o ar, o que me levou a pousar um joelho no chão para ajudar o pobrezinho a voltar de novo à sua posição normal. De certo modo, sabe que não pode ter a certeza daquilo que um insecto deseja; por exemplo, eu nunca fui totalmente capaz de determinar, caso fosse uma borboleta nocturna, se preferia que me afastassem da candeia ou me deixassem voar directamente para ela e queimar-me... ou então, se fosse uma aranha, não sei bem se ficaria muito satisfeito ao ver a minha teia destruída e a mosca em liberdade... Mas tenho a certeza de que, se fosse um besouro que tivesse rolado e ficado de costas, sentir-me-ia feliz quando me ajudassem a endireitar.»



Lewis Carroll in Sylvie e Bruno. Trad. de Maria de Lourdes Guimarães. Prefácio de Fernando Guimarães. Relógio D'Água Editores, 2003., pp.157
«Em primeiro lugar, quero saber - meu querido e tão jovem leitor - por que razão as Fadas têm sempre de nos estar a ensinar o nosso dever e de nos censurar quando erramos, e nós nunca lhes ensinamos coisa alguma?Não me quer convencer que as Fadas nunca são ambiciosas, egoístas, falsas, mal-humoradas, porque isso seria um disparate, como sabe. Bem, não acha que se sentiriam melhor se se lhes ralhasse ou fossem castigadas de vez em quando?
Na verdade não vejo por que não se há-de experimentar e tenho quase a certeza que se pelo menos conseguisse agarrar uma Fada, -la a um canto e dar-lhe só pão e água durante um dia ou dois, descobriria nelas um melhor carácter - pelo menos, deitar-lhe-ia abaixo um pouco da sua vaidade.»


Lewis Carroll in Sylvie e Bruno. Trad. de Maria de Lourdes Guimarães. Prefácio de Fernando Guimarães. Relógio D'Água Editores, 2003., pp.156

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

É então a nossa vida um sonho apenas
tenuemente visto numa luz dourada
através do irresistível e negro curso do Tempo?

Sobre a terra curvados por uma cruel mágoa
ou a rir em espectáculos de qualquer feira,
agitamo-nos ociosos de um lado para o outro.

O curto Dia do Homem passamo-lo apressadamente
e, do seu alegre meio-dia, não enviámos
sequer um rápido olhar para o fim silencioso.



Lewis Carroll in Sylvie e Bruno. Trad. de Maria de Lourdes Guimarães. Prefácio de Fernando Guimarães. Relógio D'Água Editores, 2003
Lewis Carroll, ao visitar um escultor seu amigo, encontrou uma criança e começou a mostrar-lhe as vantagens que ela teria se substituísse a sua cabeça por uma de mármore. Uma dessas vantagens era aliciante. Residia no facto de não ser necessário pentear-se. A criança mostrou-se efectivamente convencida, acolhendo da melhor maneira aquela justificação.
(notas de Fernando Guimarães)
Lewis Carroll in Sylvie e Bruno. Trad. de Maria de Lourdes Guimarães. Prefácio de Fernando Guimarães. Relógio D'Água Editores, 2003
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