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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Lugares de Memória

Virás dentro do giz, adormecida em nuvens,
                  com esse fio de prata nos cabelos.


António Franco Alexandre


Outros virão mais capazes de gostar.

Morre-se sempre pelo lado do inverno
adormecido em nuvens
vindo dentro de uma árvore
metade das raízes,
a metade dos céus.

Este receio carregado de infância.

Alma pequena,
adormecida,
com esse fio de prata.

O vento as nuvens corpo estendido vencido
pela luz
não tenho mais a pedir
ervas aves e luz.

Vindo de tão perto.


João Miguel Fernandes JorgeO Roubador de Água. Assírio & Alvim, Lisboa. 1981., p. 89

domingo, 17 de dezembro de 2017

«No caminho para deus viu-se obrigado
a parar muitas vezes.»

João Miguel Fernandes Jorge. Antologia Poética  1971-1994, Editorial Presença, Lisboa, 1995

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

''jarra de vidro cor de rosa''

«Limite é o sangue que circula em volta do
coração»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 172

«O fogo devora o fogo e o fogo nasce do fogo»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 172

domingo, 31 de julho de 2016

ACTUS TRAGICUS
            1979

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 152

«Imóvel aprendo a não esquecer»


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 144
«punido
o teu cansaço era o teu coração.»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 140

« o mar definiu a minha vida »


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 140

«recordo alguém que muito amei
o desenho que bordou na minha camisa branca

vou-me embora    vou-me embora

não estou bem certo. Tempos houve em que estive
tão só.»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 138
«E sonho um país onde nunca acabam as casas
porque as casas são para não ter fim»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 134/5

«era dos meus amigos o mais propenso à ilusão.»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 134

«Trazia comigo uma tristeza que não morria »

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 132

''O caçador dispara uma e outra vez, outra vez ainda.''


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 129

''Caralhos fodam tudo isto''


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 128

''(...) o simples peso da cadeira.''


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 127

                                                              «Esgotam-se as lágrimas do meu
                                                                                                                       corpo.»


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 125

''Puta de festa.''


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 125

«como quem passa um dedo humedecido sobre feridas.»


João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 123

«uma pequena porta, mesmo, esquecerás.»

João Miguel Fernandes JorgePoemas Escolhidos. Cadernos peninsulares/literatura 21., 1982., p. 122
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