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domingo, 3 de dezembro de 2017

''pensar o pensamento''

Crítica e Clínica literária

“Há sempre a violência do signo que nos força a procurar, que nos rouba a paz” (DELEUZE, 2003, p.14-15).
 Gilles Deleuze observou, a respeito de Kafka, que: Não significa que os grandes autores, os grandes artistas sejam doentes, mesmo que sublimes, nem que se busque neles a marca de uma neurose ou psicose, como um segredo presente em sua obra, como a chave de sua obra. Não são doentes; ao contrário, são médicos, médicos muito especiais. A obra de Kafka é o diagnóstico de todas as potências diabólicas que nos esperam.''

 DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. SP: 34; 3. Edição, 2000.

sábado, 19 de novembro de 2016

Gilles Deleuze: “... e, como se sabe, um puro espírito, basta ter feito a experiência da mesa girante [do espiritismo], para saber que um puro espírito não dá respostas muito profundas, nem muito inteligentes, é um pouco vago”.

segunda-feira, 28 de março de 2016

«Se “o mundo é um cérebro” (Deleuze 1985:267), este mundo não está fechado, está exposto na sua vulnerabilidade pela membrana cerebral que rompe o todo fechado. Deleuze também afirma que “o cérebro é o ecrã” (Deleuze 2003: 264) no sentido em que, enquanto imagem-cerebral, o cinema consegue dar a ver como funciona o pensamento.»
Gilles Deleuze sintetiza as duas principais diferenças entre o cinema clássico da imagem-movimento e o cinema moderno da imagem-tempo:

''D’une part, l’image cinématographique devient une présentation directe du temps,
suivant les rapports non-commensurables et les coupures irrationnelles. D’autre part,
cette image-temps met la pensée en rapport avec un impensé, l’inévocable,
l’inexplicable, l’indécidable, l’incommensurable.'' (Deleuze 1985:279)

segunda-feira, 14 de julho de 2014

1. Il y a des images, les choses mêmes sont des images, parce que les images ne sont pas dans la tête, dans le cerveau. C'est au contraire le cerveau qui est une image parmi d'autres. Les images ne cessent pas d'agir et de réagir les unes sur les autres, de produire et de consommer. (...)

 2. Mais les images ont aussi un dedans ou certaines images ont un dedans et s'éprouvent du dedans. Ce sont des sujets. Il y a en effet un écart entre l'action subie par ces images et la réaction exécutée. C'est cet écart qui leur donne le pouvoir de stocker d'autres images, c'est-à-dire de percevoir. Mais ce qu'elles stockent, c'est seulement ce qui les intéressedans les autres images: percevoir c'est soustraire de l'image ce qui ne nous intéresse pas, il y a un toujours moins dans notre perception. (...)

Gilles Deleuze, «Trois questions sur Six fois deux (Godard)», in Pourparlers, Minuit, Paris, 1990, p. 62.

1. Há imagens, as próprias coisas são imagens, porque as imagens não existem na cabeça, no cérebro. Bem pelo contrário, é o cérebro que constitui uma imagem, entre as demais. As imagens não cessam de agir e de reagir umas sobre as outras, de produzir e de consumir.
(...)


 2. Mas as imagens têm ainda um interior, ou algumas imagens têm um interior que e experimentam-se a partir deste. São sujeitos. Com efeito, há um hiato entre a acção infligida e a reacção. É este hiato que lhes confere o poder de armazenar outras imagens, ou seja, de percepcionar-receber. Mas o que elas armazenam, é apenas o que nas outras imagens lhes interessa: percepcionar-receber, é substrair à imagem o que não nos interessa, há sempre menos na nossa percepção. (...)

 

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