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domingo, 24 de abril de 2016

"Falando acima dessa proibição global, evitei, por não poder ou não querer, defini-la. A verdade é que ela não é definível, exactamente porque não é fácil falar a seu respeito. A decência é aleatória e varia incessantemente. Varia mesmo individualmente."

-"O Erotismo: o Proibido e a Transgressão"
- Georges Bataille

sexta-feira, 17 de julho de 2015

"No primitvo erotismo talvez haja um aspecto paradisíaco,
com traços ingénuos que encontramos nas cavernas. Mas não é um muito claro aspecto. É certo que à sua ingenuidade infantil já se contrapõe uma certa falta de elegância.
Trágica... não tenhamos a menor dúvida.
Ao mesmo tempo, e à primeira vista, cómica.
É que o erotismo e a morte estão ligados.
Já vimos o erotismo ligado à morte no mais fundo da caverna de Lascaux.
Há ali uma revelação estranha, uma revelação fundamental.
E, com uma forma que não pode realmente surpreender-nos, o silêncio - o incompreensivo silêncio - que começou, só ele por acolher tão denso mistério."

Georges Bataille
As Lágrimas de Eros.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

''órgia patoxística''

« - Quero beber pelas tuas mãos - disse Hansi a Loulou.»


Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 230
«A grande 'ursa' jamais saberá - dizia ela - que o prazer da inteligência, mais sujo que o do corpo, é mais puro, e o único que nunca se desfia.»


Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 224

« - E no entanto, sou feliz. Doem-me os nervos dos olhos, mas vejo-te.
   - Sim, também me doem os olhos. Vejo-te. A única maneira de não sofrermos mais, é fazermos amor outra vez.»


Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 217/8
«(...) sofro e já não sei o que penso.»



Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 215

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

«Perco frequentemente o gosto de viver.»


Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 206
«Nunca sofri por amor, nunca amei, mas delirei com o tempo que me separava de ti.»



Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 206

«Quero que me conheças bem. Faço infelizes todos os que me amam. É por isso que peço o meu prazer às mulheres das quais me posso servir com indiferença.»


Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 166

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Study for Georges Bataille’s “L’Histoire de l’oeil”, [“The Story of the Eye”], 1946

«Tremia, era infeliz, mas tinha prazer em me oferecer a toda a desordem do mundo. Teria conseguido não sucumbir ao mal em que minha mãe me sufocava? Durante vários dias ela esteve fora de casa. Eu passava o tempo a destruir-me - ou a chorar -, a esperá-la.»





Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 149

« - Adivinho o que pensas - disse-me ainda. - Decidi não mais te poupar. Não modificarei os meus desejos. Respeitar-me-ás tal como sou: não esconderei nada de ti. Finalmente sou feliz por não me esconder de ti.»




Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 135

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Study for Georges Bataille’s “L’Histoire de l’oeil”, [“The Story of the Eye”], 1946


« - Queria - e falava-me como quem acaba de deixar à vista um veneno, depois de tomá-lo -, que me amasses até na morte. Por mim, já te amo neste momento na morte. Mas não quero o teu amor senão desde que sabes que sou repugnante e que, sabendo-o, me amas.»


Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 127
A VELHICE RENOVA O TERROR ATÉ AO INFI-
NITO. ELA FAZ REGRESSAR O SER, SEM  CESSAR,
AO PRINCÍPIO. O PRINCÍPIO QUE ENTREVEJO
À BEIRA DO TÚMULO É O PORCO, QUE NEM
A MORTE NEM O INSULTO PODEM MATAR EM MIM.
O TERROR À BEIRA DO TÚMULO É DIVINO, E EU
AFUNDO-ME NO TERROR DO QUE SOU FILHO.



Georges Bataille. História do Olho e Minha Mãe. Edição ''Livros do Brasil'', Lisboa, 1988., p. 116
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