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domingo, 29 de janeiro de 2017


« TERCEIRA MULHER
vai pescar todos os dias e a única coisa que conseguiu
trazer foi uma tal Sr.ª Samuels

PRIMEIRA MULHER
que já estava na água há uma semana.

SEGUNDA MULHER
E olhem lá a mulher do Ocky Milkman que nunca ninguém viu.

PRIMEIRA MULHER
ele guarda-a no armário com as garrafas vazias

TERCEIRA MULHER
e pensam só no Dai Bread com duas mulheres

SEGUNDA MULHER
uma para de dia outra para de noite.

QUARTA MULHER
Os homens são umas bestas pela calada.»



Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 60

« sai-da-cama-Polly-cabeça-de-sono-põe-a-chaleira-ao-lume»


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 38

sábado, 21 de janeiro de 2017

''abate os miúdos de caça''

Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 31

''um homenzinho tosco, vai-a-todas,''


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 27

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

«De onde estais, podeis ouvir os sonhos.»


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 13

''cão de porcelana''


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 12

''com algas nos cascos''


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 12

«(...) laço de borboleta e colarinho de laço, tossindo como cabras, chupando rebuçados de mentol, num torpor de aleluias;»

Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 12

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

''manteiga campestre salgada''

  «A vila ainda não tinha acordado. Os pássaros cantavam em goteiras, arbustos, árvores, em fios telegráficos, grades, cercas, postes, e mastros molhados, nem por amor nem por alegria, mas para afastar os outros pássaros.»



Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 97

domingo, 1 de dezembro de 2013

Love in the Asylum





 


A stranger has come

To share my room in the house not right in the head,

A girl mad as birds



Bolting the night of the door with her arm her plume.

Strait in the mazed bed

She deludes the heaven-proof house with entering clouds



Yet she deludes with walking the nightmarish room,

At large as the dead,

Or rides the imagined oceans of the male wards.



She has come possessed

Who admits the delusive light through the bouncing wall,

Possessed by the skies



She sleeps in the narrow trough yet she walks the dust

Yet raves at her will

On the madhouse boards worn thin by my walking tears.



And taken by light in her arms at long and dear last

I may without fail

Suffer the first vision that set fire to the stars.
«Uma pomba como uma pétala verde seguiu o voo do corvo. Chuva fria começou a cair.»



Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 86
«Uma rapariga vestida de algodão pôs a boca no ouvido dele. «Levo-te a correr para o mar», disse ela, e os seios saltavam-lhe ao correr à frente dele, o cabelo revolto a esvoaçar, até à orla do mar que não era feito de água e aos seixos miúdos e trovejantes que se despedaçavam em mil bocados quando o mar seco avançava.»


Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 84
«Então ela endireitou as roupas e alisou o cabelo quando o dia começou a morrer, rolou para a esquerda, despreocupada do sol raso e da extensão que escurecia. O rapaz acordou cautelosamente para um sonho mais curioso, uma visão estival mais vasta do que a nuvem negra pousada no centro intacto ao cimo de uma coluna de luz; ele veio do amor atravessando um vento cheio de facas rodopiantes e uma gruta cheia de pássaros brancos-carne até uma nova cumiada, especado como uma pedra que enfrenta as estrelas a soprar e resiste à sem cerimónia do vento marinho, um rapaz duro e zangado em cima dum montículo no meio dum anoitecer campestre; ergueu o peito e disse palavras duras ao mundo.»



Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 81

Ela levantou o vestido até à cintura.

«Ela levantou o vestido até à cintura.
Se ela me for amar até eu morrer, disse para si o rapaz debaixo da sétima árvore no monte que não era o mesmo durante três minutos seguidos, leva-me dentro dela, foge comigo a chocalhar lá dentro para um covil num bosque, para um buraco numa árvore onde o tio nunca me vai encontrar. Isto é uma história dum rapaz a ser roubado. Ela meteu-me uma faca na barriga e deu  a volta ao meu estômago.»


Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 80
«Os longos dedos dela tocaram-lhe as pálpebras. Isto é uma história, disse ele para si, acerca dum rapaz em férias que é beijado por uma montadora de vassouras; ela voou duma árvore para um monte que muda de tamanho como um sapo quando fica irritado; ela afagou-lhe os olhos e pôs o peito contra ele; e depois de o ter amado até ele morrer, levou-o dentro dela para um covil num bosque. »


Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 79
«Como perdizes, os pássaros vulgares caíram em chuva.»


Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 78
«As pernas nuas e trigueiras estavam todas arranhadas, havia manchas de amoras à volta da boca, as unhas estavam negras e partidas, e os dedos espreitavam dos sapatos de borracha.»

Dylan Thomas. Uma Visão do Mar e outros contos. Tradução de Nuno Vidal, 2ª edição,Vega, Lisboa,  p. 77

''Era a chegada da morte no mundo interior.''

''o anticristo vindo duma chama do mar''

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