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sexta-feira, 15 de julho de 2011


Estava aqui a ler umas coisas, sobre observações etnológicas que sugerem que os sentimentos, para os quais não há expressão verbal, são praticamente inexistentes. E isso leva-me a pensar na importância de toda a arte em transmitir o in(existente) dentro de cada um de nós. E, é nos livros, em cada palavra, que encontro a certeza de existir expressão, o sublime, a beleza, o fim último.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

«Durmo, desperto, torno a dormir, torno a despertar, miserável existência.
Quando reflicto sobre isso, é-me preciso confessar que a minha educação foi-me prejudicial em muitas coisas por diversos motivos. Entretanto, não fui educado em qualquer retiro afastado, em qualquer ruína nas montanhas. (...) Essa queixa dirige-se contra uma quantidade de pessoas, a saber: os meus pais, alguns membros de minha família, alguns daqueles que frequentavam a nossa casa, vários escritores, uma determinada cozinheira que, por todo um ano, ia levar-me à escola (...).»


Kafka. Diários, s/data, p. 13
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