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quinta-feira, 3 de junho de 2021

sábado, 28 de setembro de 2019



Sarah Afonso com o marido, Almada Negreiros.

Em 1934 casa-se com Almada Negreiros, tentando a partir daí conciliar a vida de mãe de família e de pintora. Nos primeiros anos de casamento desenvolve o que será a parte mais importante da sua obra pictórica. "Dos retratos de meninas e mulheres e das paisagens urbanas passa para composições que incorporam motivos antes utilizados nos bordados, oriundos da cultura e imaginário populares. Evoca, a partir da memória da infância passada no Minho, costumes (procissões, festas, alminhas) e mitologias populares"

quinta-feira, 21 de abril de 2016


«(...) e o efeito da fadiga
é muito igual à ilusão da satisfação!»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 197

«Frágil é a esperança e faz viver quem espera!»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 195

«Vale mais a vida do que a existência»

''assisto-me a mim-próprio''

segunda-feira, 18 de abril de 2016


«E eu que amo a vida mais do que o sonho
e o sonho e a vida juntos
mais do que ambos separados
e que não sei sonhar senão a vida
e que não sei viver senão o sonho.»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 179

«A terra inteira 
era estrangeira
mais este pedaço onde nasci.»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 179

«Tira-me as forças
podes matar
a minha alma
sabe voar.»

Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 177

sexta-feira, 8 de abril de 2016

"O maior perigo que corre o ingénuo: o de querer ser esperto. Tão ingénuo que cuida, coitado, de que alguma vez no mundo o conhecimento valeu mais do que a ingenuidade de cada um."

Almada Negreiros

sábado, 26 de março de 2016

«Na verdade, não há sono mais bem ganho do que o de um leão a dormir com restos de sangue ainda no focinho, como os leões de pedra que há nas escadarias por onde se sobe depois da batalha!»

in A Invenção do Dia Claro


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 168
«Não tenhas medo de estares a ver a tua cabeça a ir directamente para a loucura, não tenhas medo! Deixa-a ir até à loucura! ajuda-a a ir até à loucura, Vai tu também pessoalmente, co'a tua cabeça até à loucura! Vem ler a loucura escrita na palma da tua mão. Fecha a tua mão. Fecha a tua mão com força. Agarra bem a loucura dentro da tua mão!»


in A Invenção do Dia Claro


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 160
«Se fosse o teu orgulho de joelhos, ainda era o teu orgulho, mas são as tuas pernas dobradas com o peso do ar.»

in A Invenção do Dia Claro


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 160

«VALOR DAS PALAVRAS

Há palavras que fazem bater mais depressa o coração - todas as palavras - umas mais do que outras, qualquer mais do que todas. Conforme os lugares e as posições das palavras. Segundo o lado onde se ouvem - do lado do Sol ou do lado onde não dá o Sol.
   Cada palavra é um pedaço do universo. Um pedaço que faz falta ao universo. Todas as palavras juntas formam o Universo.
   As palavras querem estar nos seus lugares!

NÓS E AS PALAVRAS

   Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas.»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 158

*

AS PALAVRAS

O preço de uma pessoa vê-se na maneira como gosta de usar as palavras. Lê-se nos olhos das pessoas. As palavras dançam nos olhos das pessoas conforme o palco dos olhos de cada um.»



in A Invenção do Dia Claro


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 157

«Mas eu andei a procurar por todas as vidas uma para copiar e nenhuma era para copiar.»

in A Invenção do Dia Claro


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 154

*



   Imaginava eu que havia tratados da vida das pessoas, como há tratados da vida das plantas, com tudo tão bem explicado, assim parecidos com o tratamento que há para os animais domésticos, não é? Como os cavalos tão bem feitos que há!

    Imaginava eu que havia um livro para as pessoas, como há hóstias para cuidar da febre. Um livro com tanta certeza como uma hóstia. Um livro pequenino, com duas páginas, como uma hóstia. Um livro que dissesse tudo, claro e depressa, como um cartaz, com a morada e o dia.

in A Invenção do Dia Claro


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia.  Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 153


DEDICATÓRIA:

A ti para que não julgues
que a dedico a outra.


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia. Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 93

''osgas de veludo''


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia. Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 91

sexta-feira, 25 de março de 2016


«Ouvem-se, na sala que já nem existe, compassos de danças e risinhos de sedas.
   Aquelas ruínas são o túmulo sagrado de um beijo adormecido - cartas lacradas com ligas azuis de fechos de oiro e armas reais e lisos.
    Pobres velhinhas da cor do luar, sem terço nem nada, e sempre a rezar...»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia. Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 72
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