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quarta-feira, 14 de julho de 2010

sexta-feira, 3 de julho de 2009

in-so-lú-veis as mãos que cobrem o rosto, e deformam as linhas suaves das faces rosadas. O fogo
em redor da boca entreaberta reduz-se a uma morte quebrada; a navalha cortante, chega como uma serpente, desliza até ao oceano, acaricia a embriaguez da saliva - e, no deserto do porvir da paixão - pergunta-me «acaso tentas assemelhar-te ao solstício de verão?».
Eu sou o homem fabricado. O homem ausente. Trago nas mãos a nuvem e o pássaro, o pão e o trigo
e nada edifico: desierto estoy de mi. Por isso afogo-te, magoo-te e, não sinto remorsos quando desato a roer-te os lábios sem fixar o suspiro destroçado que habita a tua alma.
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