quarta-feira, 8 de novembro de 2017

 «(...) casas móveis habitadas por um sujeito lírico que transforma o escrever na experiência mística da transubstanciação: palavra – sangue, palavra – corpo, uma experiência mortal, portanto, como transformação e revelação. Mas, ao lado dessa trilha cristocêntrica, podemos compreender em sua poesia a figuração da morte como uma questão de linguagem, a palavra poética como espaço limite, como risco de existência, como fronteira entre o desconhecimento e a revelação, num processo contínuo de busca e de perda, um sacrifício permanente do sujeito para habitar de outra forma este mundo que é uma construção de palavras. »

sobre A poesia de Daniel Faria: a claridade da morte

Sem comentários:

Enviar um comentário

Powered By Blogger