quarta-feira, 26 de outubro de 2016

«(...) sobre o amor e a sua falta - o amor falho, o amor que não se teve na justa e necessária medida, no temo certo e na qualidade adequada.
   O amor que se recebe e o amor que se dá. O amor passivo e captativo; e o amor activo e oblativo. O amor que nos constrói e dá forma; bondade, beleza e verdade; completude, coesão, continuidade e determinância; fé, esperança e entusiasmo; força, valor e significado; criatividade e futuro - Amor que é o amor incondicional do outro; e que só esse amor estrutura um amor próprio sólido, seguro e fiável capaz de nos auto-sustentar no voo do amor mútuo, complementar, insaturado e criador do par de amantes.»

António Coimbra de Matos in Prefácio Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 7

Sem comentários:

Enviar um comentário

Powered By Blogger