quinta-feira, 23 de abril de 2015

«Desta vez, eu tinha o cigarro entre os dedos. Ia-o deixando queimar-se até ao fim, ardendo-me na pele, e nele se consumiria, também, a minha indecisão. Um pouco mais, e iria sentir o saboroso ardor da carne martirizada.»

Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 139
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