domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vem ao meu lago

(...)

«Se enlouqueceste
e queres morrer,
vem, vem ao meu lago.

O meu lago é frio
e não tem fundo;
escuro como um sono
sem sonhos.
Lá em baixo,
as noites e os dias são iguais,
e toda a canção é silêncio.

Vem, vem ao meu lago,
se enlouqueceste
e queres morrer.»


Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 20/1

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