quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ora uma noite de luar medonho
(Lembro-me disto como dum sonho)
Alevantou-se um Homem a meu lado,
Todo nu, e desfigurado.

(...)

Eu prosseguia, todo trémulo e confuso,
Cheio de amor e de terror por esse intruso.
À minha mão direita, ele avançava aereamente,
Com seu ar espectral e transcendente.



José Régio. Poesia I. Lisboa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001, p. 49

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